AS VIÚVAS DO PT, O AMOR AOS POBRES E À VIOLÊNCIA


 Valter de Oliveira

 

Ano Novo, vida nova. É o que todos desejamos. Parece que não é assim para as viúvas do PT. Começaram 2019 repetindo as falácias dos tempos de eleição. Continuam enganando a si mesmas enquanto tentam enganar o povo. Uma dessas falácias: a esquerda tem o monopólio do amor pelos pobres, por todos os que sofrem. Com efeito, como li nesta semana no Facebook, o que será dos pobres, das mulheres, dos indígenas, dos quilombolas, de todos os excluídos sem o amparo paternal do PT? Só teremos trevas. Lembrei-me do Gênesis: “Trevas, trevas, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”. Para as viúvas de Lula as trevas do conservadorismo pairam sobre o Brasil! E assim, aos  pobres e excluídos só restam a solidão e a tristeza.

Carlos Marighella, Carlos Lamarca, Cesare Battisti e Achille Lollo

Na verdade, o que podemos constatar é uma imensa cegueira, frutos da manipulação ideológica. Há trevas, realmente. Estão na mente e no coração de todos aqueles que se curvam idolatricamente diante de ideologias nefastas. Como entender pessoas que vociferam contra um pretenso governo fascista, contra a ditadura militar dos anos 60 e, ao mesmo tempo, admiram com ternura criminosos como Stalin e Mao, Fidel e Pol Pot? Como entender que façam vistas grossas aos crimes praticados por notórios terroristas que atuaram para que houvesse em nosso país uma ditadura totalitária? Como aceitar que aceitem e homenageiem criminosos como Marighella e Lamarca?

Para refrescar a memória de nossos esquerdistas contumazes lembro algumas das ideias do primeiro.

Carlos Marighella foi importante membro do PCB mas desvinculou-se do partido para entrar na luta armada. Treinou guerrilha em Cuba e voltou para o Brasil para combater a ditadura militar com o sonho de implantar aqui a ditadura comunista. Entra em nossa História como propagandista da guerrilha urbana e toda forma de terrorismo. Seu manual terrorista correu mundo. Foi morto pela polícia em São Paulo. Propunha a insurreição, a destruição das propriedades rurais, assaltos a bancos, invasões de propriedades, atentados e todo tipo de assassinatos. Violência, mesmo contra inocentes, não era problema. Eis suas palavras: “Ser “violento” ou um “terrorista” é uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque é um ato digno de um revolucionário engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades”.

Em outro trecho do manual ele afirma:

“Antes de qualquer ação, o guerrilheiro urbano tem que pensar nos métodos e no pessoal disponível para realizar a ação. As operações e ações que demandam a preparação técnica do guerrilheiro urbano não podem ser executadas por alguém que carece de destrezas técnicas. Com estas precauções, os modelos de ação que o guerrilheiro urbano pode realizar são os seguintes: 

a. assaltos

b. invasões

c. ocupações

d. emboscadas

e. táticas de rua

f. greves e interrupções de trabalho

g. deserções, desvios, tomas, expropriações de armas, munições e explosivos

h. libertação de prisioneiros

i. execuções

j. sequestros

l. sabotagem

m. terrorismo

n. propaganda armada

o. guerra de nervos

 O manual explica cada um desses pontos. Por exemplo:

“Execuções: Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da polícia, ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um “dedo duro”, informante, agente policial, um provocador da polícia. Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha. A execução é uma ação secreta na qual um número pequeno de pessoas da guerrilha se encontram envolvidos. Em muitos casos, a execução pode ser realizada por um franco-atirador, paciente, sozinho e desconhecido, e operando absolutamente secreto e a sangue-frio.”

 

Vários grupos terroristas que atuaram no Brasil nos anos 60 e 70 seguiram fielmente os ensinamentos do manual. Executaram militares e civis, “culpados” e inocentes. O crime organizado de hoje também aprendeu muito no contato com prisioneiros revolucionários que conheciam muito bem as táticas comunistas. Vejam como estão atuando no Ceará.

Termino com um pequeno trecho sobre a guerra de nervos.  Muita gente nem imagina que ela está ou pode estar aliada ao terrorismo:

“O objeto da guerra de nervos é para enganar, propagar mentiras entre as autoridades na qual todos podem participar, assim criando um ar de nervosismo, descrédito, insegurança e preocupação por parte do governo.”

Parece que a tática continua…

A nós resta lamentar que este criminoso frio e sanguinário, Carlos Marighella, seja louvado por nossas esquerdas,  e por adolescentes ingênuos que tiveram uma ideia deturpada da realidade brasileira.

São estes que insistem em afirmar que amam os pobres e excluídos, que em nome deles propagam mentiras e destilam o ódio, mas que são absolutamente insensíveis diante das misérias que causam.

Fontes:

  1. https://www.documentosrevelados.com.br/wp-content/uploads/2015/08/carlos-marighella-manual-do-guerrilheiro-urbano.pdf
  2. https://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/04/1439523-escola-baiana-troca-de-nome-e-ve-marighella-como-heroi.shtml

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