Prof. Felipe Aquino 11/10/2009
A Imprensa falada e escrita noticiou amplamente nos últimos dias as cenas de vandalismo, barbárie, de integrantes do MST que invadiram a Empresa Cutrale, produtora legal de suco de laranja, destruindo criminosamente uma plantação de laranja da melhor qualidade e produtividade. As cenas podem ser vistas no vídeo da Folha de São Paulo –www.folha.com.br/092793.
Tal ação de barbarismo, levou até os ministros interlocutores do MST no governo federal, o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e o presidente do Incra, Rolf Hackbart, a condenarem a invasão e a destruição dos pés de laranja; Cassel chamou a ação de “grotesca” e “injustificável”. “O movimento tem errado muito e espero que uma situação grotesca como essa o faça refletir sobre as suas ações. Ele tem se isolado, tem perdido o apoio social”, completou o ministro petista. “A minha reação foi de indignação. Não tem razão para isso”, disse Hackbart. (Folha de SP – 07/10;2009)
Na semana passada, o Congresso Nacional arquivou uma CPI para investigar as verbas públicas destinadas ao MST, sendo que esta entidade nem legal é, não tem sequer CNPJ, mas recebe verbas do governo. Como entender que uma entidade fora da lei, que pratica ações criminosas como foram vistas por todos, pode receber recursos do governo, dinheiro do povo?
O ministro Cassel admitiu: “Atrapalha [a atualização]. É o legítimo tiro no pé. Uma ação que parece alienada em relação à realidade. É difícil encontrar um adjetivo”.
A senadora Kátia Abreu começou a recolher assinaturas para a criação de CPI que investigue as contas do movimento. “Peço uma reação dura contra o MST, que consigamos rever a CPI”.
Não é a primeira vez que cenas desse tipo se repetem; outrora foi a invasão de um instituto de pesquisas agrárias, onde os integrantes do MST quebraram tudo, destruíram computadores dos cientistas, incubadoras de plantas, etc. Foram cenas de vandalismo e que parece não terem sido tomadas providências adequadas para punir os culpados. E assim, essa impunidade vai realimentando esse tipo de ação criminosa, que se repete por parte do MST. E se isso se repete, à luz do dia, e sob as câmaras de jornalistas, é porque o MST tem “costas quentes”; é sem dúvida apoiado por autoridades que deveriam primar pela defesa da lei e da ordem.
O pior de tudo para nós católicos é saber que esse movimento – MST- teve os seus mentores e fomentadores dentro da nossa Igreja, como por exemplo, frei Betto, em oposição ao que ensinam os Papas. É bom relembrar que os Papas sempre condenaram as invasões de terra e de propriedades alheias. Vejamos, por exemplo, o que disse o inesquecível Papa João Paulo II:
1 – Ao segundo grupo de Bispos do Brasil, provenientes do Regional Sul l da CNBB, na visita “ad limina Apostolorum” de 13 a 28 de Março de 1996:
“… mas recordo, igualmente, as palavras do meu predecessor Leão XIII quando ensina que “nem a justiça, nem o bem comum consentem danificar alguém ou invadir a sua propriedade sob nenhum pretexto” (RN, 55). A Igreja não pode estimular, inspirar ou apoiar as iniciativas ou movimentos de ocupação de terras, quer por invasões pelo uso da força, quer pela penetração sorrateira das propriedades agrícolas.”
2 – Discurso em 26/nov/2002 aos bispos do Brasil:
“Para alcançar a justiça social se requer muito mais do que a simples aplicação de esquemas ideológicos originados pela luta de classes como, por exemplo, através da invasão de terras – já reprovada na minha viagem pastoral em 1991 – e de edifícios públicos e privados, ou por não citar outros, a adoção de medidas técnicas extremas, que podem ter conseqüências bem mais graves do que a injustiça que pretendiam resolver”.
Como entender, então, que ainda hoje, alguns padres, e até mesmo alguns bispos, apóiem esse nefasto movimento e suas ações depredadoras? A Igreja sempre condenou esse tipo de ação.
Fonte: Prof. Felipe Aquino /outubro de 2009 Site: www.cleofas.com.br Tel 0xx12 – 31526566 – Lorena – SP
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