MCDONALDS INDUZ CRIANÇAS AO CONSUMISMO

 

 

Marcelo Guterman

McDonalds, Ideologia de Gênero e Indução de Crianças (1)

 

A história é a seguinte: o McDonalds promoveu, durante 18 dias de 2013, 35 shows em escolas, com a presença do Ronald McDonalds. Estes shows, segundo a empresa, eram educativos, com o roteiro previamente acertado com a direção das escolas, e sem propaganda direta, apenas a óbvia presença do grande M amarelo.

O Instituto Alana, que luta contra a publicidade dirigida ao público infantil, entrou na justiça e ganhou a ação contra a empresa. Mas o interessante vem agora.

Qual o fundamento da ação do instituto? A premissa de que “a publicidade faz com que a criança se sinta seduzida a entrar para o mercado de consumo”. E note que estamos falando de um palhaço aparecendo no palco, e que em momento algum diz “coma um Big Mac agora”.

Pois bem.

Bolsonaro vem sendo ridicularizado pela sua luta contra o chamado “kit gay”. Na verdade, trata-se de educação sexual para crianças, acoplada a uma “normalização” do comportamento homossexual, sob o pretexto (correto ou incorreto, não vou entrar no mérito) de combater o preconceito. Segundo o candidato do PSL, esse tipo de material teria o poder de “influenciar as crianças” em suas opções sexuais.

O movimento Escola Sem Partido também vem sendo ridicularizado por pretender que professores e materiais didáticos sejam neutros em matéria política. O movimento vem sendo combatido sob o pretexto (correto ou incorreto, não vou entrar no mérito) de defender o “debate democrático” em sala de aula, e a “conscientização dos jovens”. O que o Escola Sem Partido diz é que esse tipo de debate envolvendo professor e aluno, com óbvias diferenças de preparo e de autoridade, nada mais é do que doutrinação, tendo o poder de “influenciar as crianças” em suas opções políticas.

Não tenho como provar aqui, mas tenho uma forte desconfiança de que os mesmos que acham lindo ações como a do Instituto Alana, defendem a educação sexual nas escolas e são contra o Escola Sem Partido.

No fundo, a questão não está na “influência sobre as crianças”, mas QUAL é esta influência. O Instituto Alana está preocupado com a influência da publicidade. Não quer que as crianças se tornem “consumistas”. Ora, a publicidade é o coração do capitalismo, e o consumo, o seu motor. Ao lutar contra a publicidade infantil, no fundo o Instituto Alana coloca-se contra a influência do capitalismo sobre as crianças. Claro, se alguém perguntar, eles dirão que não são contra o capitalismo, mas apenas contra o consumismo, o que quer que isso signifique. Ter vontade de ir ao McDonalds torna-se um pecado mortal nessa nova religião, e devemos proteger nossas crianças contra isso.

Já a “educação contra o preconceito” e a “conscientização política” vão transformar o mundo em um lugar melhor. Assim, o Instituto Alana e outras tribos correlatas acham normal a educação sexual e o debate político nas escolas (2). Neste caso, a influência sobre as crianças é “do bem”.

Notaram como, nessa história toda, os pais não entraram em momento algum? Talvez fosse interessante perguntar aos pais, responsáveis últimos pela educação de seus filhos, o que acham disso tudo.

Notas: 

  1. O subtítulo é do site Olivereduc.com – O texto foi extraído de post do autor em sua página no FB
  2. Não há debate nas escolas. Na Universidade você, se quiser discutir, vai encontrar dificuldades.
a)    alunos LGBT  – ou ativistas doutrinados – já partem do pressuposto que se você critica a ideologia de gênero é uma pessoa  preconceituosa e intolerante.  Alguns vão dizer até que você comete crime de homofobia.
 
b)    As Universidades são “convidadas” a seguir as instruções do MEC. Essas impõem de um modo ou de outro que a Instituição as aplique e, de um modo ou de outro,  que sejam incorporadas ao ensino. A desculpa é que tais diretrizes são políticas públicas que teriam a obrigação de eliminar o discurso do ódio e da intolerância. 
 
c)    Nas escolas de nível fundamental e médio (públicas ou privadas) também não há nenhum debate democrático. Nem se deseja isso.  O objetivo é inculcar nas crianças, desde pequenas,  as falácias da ideologia de gênero. É  pura imposição. Enquanto não é lei há professores que fazem isso por conta própria. Já escrevi artigo sobre um fato desses ocorrido em São Paulo (Pedagogas e ditadura da ideologia de gênero. http://olivereduc.blogspot.com/2014/10/pedagogas-e-ditadura-da-ideologia-de_31.html Artigo de 31 de outubro de 2014) (V.O.)
 

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