Valter de Oliveira
A criminalidade crescente – a violenta e a de colarinho branco – faz com que desejemos, cada vez mais, acabar com a chamada “impunidade”. Curiosamente os principais responsáveis por ela são os que mais lutam para que esta não só se mantenha, mas ainda seja ampliada. Basta ver as loucuras da reforma do código penal que nos querem impor.
Na questão da redução da maioridade penal a esquerda, em uníssono, colocou-se decididamente contra a justiça e o sentir da sociedade. Afirmam que o projeto votado no Congresso recentemente não se preocupa com “nossos jovens”, que “nada prova que se acabará com a criminalidade juvenil” (e quem foi que disse isso?), que é preciso atacar as causas e não as consequências (1), que é preciso investir na educação, etc, etc.
Para defender os menores criminosos nossos “doutores de dúvidas”, como dizia Claudel, manipulam dados e usam toda sorte de sofismas. Na mídia tradicional e nas redes sociais governo e movimentos sociais difundiram que só 0,5% dos criminosos violentos são menores de idade. Desmentida a pesquisa, como se pode ver no artigo da Folha que indicamos, os defensores de “nossas crianças”, simplesmente ignoraram o desmentido. Lembrei-me da frase de Voltaire: “Menti, menti sempre, alguma coisa ficará”
Outro ponto: pergunte a um esquerdista porque ele não se indigna com o fato de que em Cuba a responsabilidade penal começa aos 16 anos ou porque é aplicada a pena de morte para certos crimes. Por fuzilamento. A resposta provável será o silêncio. É que militante fiel e doutrinado não critica a vaca sagrada.
Leiam agora o artigo de Erica Fraga e Reinaldo Furollo Júnior na FSP. Acesse aqui o link e tire suas conclusões http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1638659-brasil-reve-maioridade-penal-sem-ter-mapa-da-criminalidade-juvenil.shtml
Nota:
- São os mesmos que criaram a mídia permissiva e adversária da família; que desestruturaram o que havia de bom no sistema de ensino brasileiro; que inculcaram em nossos jovens seus direitos sem os deveres correspondentes; que apoiaram embevecidos a quebra dos valores “burgueses”; que ficaram inebriados com a geração de 68; que nos dias de hoje nos dão piores exemplos de corrupção política e moral; que em 30 anos de nova República nada fizeram para melhorar nosso sistema prisional. Só combatem o crime no papel!