Sonia Rosalia Refosco de Oliveira
19/07/2010
Se você pensa que essa frase foi dita por Amyr Klink ou Reinhold Messner está muito enganado. A pessoa que disse isso, entretanto, é tão corajosa, tão aventureira quanto o grande navegador brasileiro ou o famoso alpinista ítalo-austríaco.
A história de Eliana e Paulo que moram há 40 anos no Hospital das Clínicas de São Paulo poderia ser, a princípio, uma história triste, de muito sofrimento e angústia. Esses heróis da vida real, contudo, sabem que são muito mais do que pernas e braços, são seres humanos extraordinários, com sonhos a serem realizados, com sorrisos a serem distribuídos, com a alegria contagiante de quem sabe que a vida é o maior dom de Deus e que não podemos desperdiçá-la com lamentações e tristezas.
Eliana e Paulo são os únicos sobreviventes da última grande epidemia de paralisia infantil ocorrida na década de 70. Por motivos maiores residem no Hospital desde o início da doença. Lá, estudaram e formaram-se no Ensino Médio, mas os sonhos continuam, porque a vida deve ser bem vivida em todas suas fases e momentos.
Gostaria de ressaltar, nessa história encantadora, a importância dos funcionários do HC de São Paulo na vida dessas pessoas. Quando o trabalho é feito com amor e dedicação, temos as consequências claras e visíveis transbordando nos gestos e rostos de todos. Como é dito por Eliana, esses funcionários “são como família” e família não mede esforços para ajudar e fazer crescer em todos os sentidos. Sem eles tudo seria muito mais difícil. Parabéns a esses funcionários exemplares que sabem o valor do trabalho e, especialmente, do ser humano.
Assistam ao vídeo e façam suas próprias reflexões sobre a vida, o que é importante, o que nos traz a paz e o que nos dá felicidade.