E a esquerda aliada fica quietinha.
Talvez você já tenha sido vítima de violência. Às vezes, mais de uma vez. Talvez alguém em sua família tenha perdido a vida em alguma ação de bandidos que matam pelos motivos mais fúteis.
Nosso povo clama por segurança pública e punição dos criminosos. E fica perplexo com a leniência das leis. Leniência que ajuda tanto o crime organizado quanto os altos crimes de corrupção cometidos por políticos e empresários.
Todos sabemos que a Polícia Federal prendeu muita gente. Inclusive figurões. Mas também sabemos que graças à decisão do STF de não prender ninguém após condenação em segunda instância, isto é, após uma decisão colegiada, grande número desses criminosos usa a lei para adiar por anos e anos o encarceramento. Resultado: prescrição do crime.
O Judiciário e a pandemia
Não bastasse isso o STF e tribunais regionais resolveram ser bonzinhos na pandemia. Liberaram 35.000 criminosos em todo o Brasil. O ministro Marco Aurélio soltou até um dos líderes do crime organizado.
Desanima, não é mesmo?
Complicado também ver que o legislativo só uma vez ou outra faz uma lei mais dura contra o crime. Na prática tem pouco resultado. Outras leis permitem que o condenado seja liberado bem mais cedo.
Cumpre lembrar que há dois grupos principais que se recusam a combater com firmeza os criminosos. Os corruptos do Legislativo (de todas as tendências políticas), e a esquerda (PT, PSOL, PCdoB, etc) que sempre vê o criminoso como vítima da sociedade. Por isso mesmo, na linguagem do povo que não é bobo, é um pessoal que se importa muito com os direitos humanos dos bandidos.
Agora, fica uma pergunta: se a esquerda voltar ao poder ela irá propor um fortalecimento das leis penais? Ou será o contrário? E a polícia militar e o exército, como ficam?
Em todo o mundo os partidos socialistas ou socializantes criticam as polícias. Sabemos disso.
Por outro lado, para sermos justos, é também verdade que dizem que há muita coisa errada na questão da segurança e da justiça. Eis o que está no programa nacional do PSOL (os destaques em negrito são meus):
O Estado brasileiro não garante o mais elementar direito à vida e à segurança. As instituições que segundo a Constituição e as leis servem para proteger o povo — a polícia, a justiça, o sistema penitenciário e o poder político — estão infestadas de máfias e corruptos. A corrupção policial é avalizada pelo poder judiciário que é protegido pelo poder político. É preciso desmantelar toda esta estrutura se queremos o mínimo de segurança”.
Opa! E o como é que se desmantela tudo isso? O partido de Boulos explica:
“É fundamental a democratização das forças policiais e em particular do Exército, com o direito a livre organização política das tropas, com direito das tropas elegerem seus próprios comandantes; com direito de promoção, sem limites para a baixa oficialidade”.
Entenderam? Aí está o fim da hierarquia por mérito e a divisão das forças militares em grupos ou partidos. O tenente carismático ou populista pode ser eleito general….
Eles continuam:
“O novo partido elaborará uma plataforma específica sobre esta questão fundamental com a participação de todos os seus militantes deste setor e com os movimentos sociais dedicados ao assunto”.
Resumindo: o PSOL + seus militantes + e outros movimentos sociais vão estabelecer as regras para as forças militares em geral. Você confia?
Onde existiu coisa parecida?
Nas repúblicas socialistas soviéticas.
Como disse no início do artigo a esquerda mascara sua atuação. Adora parecer boazinha e mãe dos pobres. Mas não se esconde totalmente. Ela escreve o que quer fazer e onde quer chegar.
O problema é que os ingênuos não estão interessados em ver.
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Fonte: Programa de formação do Partido. https://psol50.org.br/partido/programa/